quarta-feira, 17 de junho de 2009
Invasão do Iraque em 2003 pelo Estado Americano.
Dia 20 de março de 2003. Forças unidas, até então chamadas de Coalisão, lideradas por tropas americanas e inglesas invadem o Iraque, em uma ofensiva terrerstre através do Kuwait, seguidas de um bombardeio à Bagdá de mísseis e bombas. Talvez para muitos possa não significar nada, mas foi, para a imprensa, o maior de todos os momentos: a primeira guerra transmitida ao vivo.
Uma guerra de baixo consenso em termos mundiais que contribuiu para pluralizar o espectro da cobertura jornalística, permitindo a circulação de vozes e enquadramentos ausentes em outros ataques e invasões. A cobertura deste conflito fez com que se moldasse em quatro estruturas fundamentais: o militar, o econômico, o humanista e o político. Nesse esforço, Estados Unidos e Inglaterra ganharam muita visibilidade na manipulação do sentido de controlar a imprensa livre. A própria manipulação e a repercussão negativa dos fatos sinalizaram a estratégia fatídica de manter a legitimidade americana. O fracasso em integrar eficazmente os meios de comunicação de massa entre os esforços em favor do desenvolvimento foi fartamente abordado na literatura de pesquisa (Asante, 1997; Bratic, 2006). Importações massivas de tecnologia ocidental, de estruturas, conteúdos e práticas profissionais para o Terceiro Mundo foram benéficas às elites políticas e econômicas estrangeiras e locais, muito mais que aos grupos necessitados e indivíduos cujo bem-estar fora o objetivo formal de esforços desenvolvimentistas.
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