quarta-feira, 17 de junho de 2009

Repórter de Guerra


Só nos últimos 15 anos morreram, em todo o mundo, pelo menos 1.300
profissionais da comunicação em palcos de guerra. Muitas vezes o interesse
em querer estar próximo da notícia confina com a própria morte.
Robert Capa, que recebeu reputação como fotógrafo de guerra depois de
mostrar vários conflitos, morreu na Indochina no conflito que opunha os
rebeldes de Ho Chi Mhin ao exército colonial francês, devido a ferimentos
causados por uma mina anti-pessoal. Diz-se que foi vítima da sua própria
máxima: “se as tuas fotografias não são suficientemente boas é porque não
estás suficientemente perto”.
De acordo com a Federação Internacional de Jornalistas (IFJ) em 2007
foram mortos 171 jornalistas no desempenho da sua profissão durante os
mais variados conflitos. Destes, e a título de exemplo, 65 pereceram no
Iraque, 17 no Paquistão e Somália, 5 no Afeganistão e 3 Sri Lanka.
Segundo esta Federação só no Iraque, e desde a invasão norte-americana de
2003, foram mortos 204 destes profissionais.

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